quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mais uma lei com alguns furos


Não existe possibilidade alguma de ser a favor da venda e consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade. As leis estão corretas por uma série de questões, dentre elas questões de saúde e sociais. Está surgindo uma ação dos governos para combater a venda e o consumo de bebidas com álcool para menores. As penalidades vão aumentar, tendo previsto no projeto cursos educacionais e até uma possível cassação de alvará. Até aí tudo bem. Mas não posso iniciar alguns questionamentos básicos. Li algumas matérias na imprensa sobre a Lei ou o projeto de Lei e até agora não entendi como vão combater os vendedores de rua.
Os menores de idade não são proibidos de frequentar casas noturnas para assistir shows e espetáculos, e até mesmo não é proibido frequentar as “baladas”, é proibido consumo de bebida alcoólica. Até aí tudo bem. Mas nossa fiscalização é muito precária e o consumo de álcool acontece nas ruas, muitas vezes em frente aos locais onde posteriormente os jovens vão entrar e se divertir. Por saberem que não vão conseguir consumir álcool dentro do estabelecimento, se “abastecem” até chegar a embriaguez. O quadro está montado. Querem ver? Sim. Imaginem que o local está obedecendo todas as normas e compactuando com a Lei. Recebe uma fiscalização que encontra dentro do estabelecimento esse e outros exemplos de jovens que se embriagaram na rua, pois não existe um fiscalização em cima daquele vendedor que não paga imposto e nessa nova circunstância começa a trazer problemas sérios àquele que está estabelecido de forma correta. 
Tudo isso pra dizer que mais uma vez está se montando uma ótima lei, porém como outras tantas com vários furos de falta de planejamento. A lei deve ser educacional para sociedade como um todo, não apenas para o consumo de álcool, mas também aos que comercializam sem impostos. Para um projeto desse porte funcionar é necessário ampliar a área de atuação para evitar furos e estender um pouco mais o debate para de fato resolver a questão.

É mais importante fazer ou mostrar que está sendo feito?


Sinceramente eu não sei o que é mais importante: Recolher o lixo ou MOSTRAR que o lixo está sendo recolhido? Arrumar o asfalto nas ruas ou MOSTRAR que o asfalto está sendo arrumado? Mas qual a importância disso se o resultado final vai ser o mesmo? Eu digo que total, principalmente quando o transito é afetado de forma significativa.
Ontem em uma das avenidas da cidade fiquei algum tempo em um congestionamento causado pelo caminhão da coleta do lixo. Obviamente que a Prefeitura da cidade está de parabéns, mas isso não poderia ser durante a madrugada ou após a hora do “rush”? Antes que alguém pule com as questões de acréscimos financeiros devido nossas leis trabalhistas, posso dizer que com certeza após estudo detalhado tudo poderia ser reavaliado.
Será que se esse serviço for após o grande movimento de trânsito, não reduziria o número de caminhões, já que a demanda de carros nas ruas também retarda o serviço? Essa redução de caminhões não compensaria o aumento de custo devido ao trabalho noturno? Enfim, muitas coisas que poderiam melhorar para o contribuinte. Uma melhora não significa apenas redução de impostos mas também as facilidades do “ir e vir”.
Pense.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Você pagou suas contas esse mês?



Tenho acompanhado muito os comentários das contas que não foram recebidas devido a greve dos Correios. Inevitavelmente penso na internet, pois todas as contas que não são com carnê, estão disponíveis nos sites das empresas prestadoras de serviços ou até mesmo credoras. Hoje entrei no site da companhia de telefone na qual utilizo os serviço e em menos de 1 minuto estava com minha conta em mãos. O mesmo fiz com outras contas. 
Não vai faltar alguém que vai pular com algum número estatístico dizendo que apenas “x” por cento da população tem acesso a internet! Sim, sei disso, mas também sei que os serviços foram prestados e os créditos dados e as empresas devem receber, logo as pessoas que não tem acesso de internet em casa  com certeza sabem o que é uma “lan house”, possuem um sobrinho ou filho que tenha facilidades com a rede ou simplesmente uma rápida ligação à um “0800” para pegar instruções de como proceder.
Fica claro que quem não quer pagar, usando a desculpa da greve, é pelo simples fato de não querer pagar suas dívidas. Coisas de um povo brasileiro.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Charly Garcia - O Monstro da música Argentina!


Estou em Buenos Aires para algumas reuniões e inevitavelmente a memória corre solta. Alguns bons momentos passei com artista argentinos. Foram vários momentos com Mercedes Sosa, Fito Paez, Los Pericos, Charly Garcia, entre shows “avulsos”, tournées e festivais. Mas na pauta das recordações surgiu o genial, porém louco, Charly Garcia.
Dentre os vários momentos de tensão que passamos com Charly no Brasil, dois deles foram classicos, o primeiro foi artístico e o segundo quase que um filme de terror. Fizemos um show histórico do Charly no Opinião, com participação do Herbert Vianna, já na passagem de som algo nos avisava que tudo aquilo iria para história, as provas de som que normalmente duram 3 horas, para o argentino durou a noite e a madrugada anterior inteira. Durante o show que já durava mais de duas horas, Herbert comentava conosco no backstage que tudo aquilo estava sendo antológico. Em uma espécie de sacanagem genial ele espera Charly inciar uma música e pelo meio entrava com sua guitarra tocando outra coisa, Charly parava escutava alguns milésimos de segundo e saia tocando o que Herbert havia começado, assim foram várias vezes o que resultou a interpretação de inúmeros clássicos da música mundial. Carlos Kober estava dirigindo a gravação do especial. Por volta de 3 horas de show, escuto no rádio: “Larguei!”. Kober parava a gravação, obviamente com um material suficiente para uma edição perfeita.
Em outro momento, agora em 2004, na reunião de atendimento ao cliente as situações já davam sinais de tudo que poderia acontecer. Meu sócio teve a brilhante idéia de oferecer ao cliente um palco flutuante dentro do Lago Negro de Gramado, até aí tudo mais ou menos certo, a dificuldade normal de um projeto diferente, porém eu não contava com a idéia seguinte: A atração principal seria nada mais nada menos que Charly Garcia. Sinceramente eu fiquei mudo, tive alguma reação cerebral que não deixava sequer eu sair correndo. Obvio que o evento foi montado e com duas horas de atraso, Charly subiu ao palco flutuante naquele dia chuvoso. Havia uma passarela que ligava a frente do palco com a margem do lago. A primeira do argentino gênio foi começa a chamar uma mulher que estava tirando fotos, acredito que ela não entendia o que ele falava, pois veio em direção ao palco pela passarela, entregou a máquina ao Charly que imediatamente tocou dentro do Lago. Detalhe: A fotógrafa era o atendimento da agência e o que Charly dizia era “proibido sacar fotos!”. Essa foi a primeira. Já pulando para a última, conto que Charly tocou sentado e deitado em sofás que faziam parte do cenário, todos esses móveis foram parar dentro do Lago no final do show. A manchete no outro dia: “O mostro do Lago Negro”, acompanhada de uma sequência de fotos da ação.
Mas tudo isso vira tempero quando o artista é o gênio Charly Garcia, com certeza um dos melhores músicos da America Latina. Sim, mesmo depois de tudo isso ainda posso afirmar: Me encanta a trabajar con Charly!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jantando com Peter Gabriel e Paralamas. Um sucesso!


Toda que vez que estamos por fazer algum show de “banda amiga”, ou seja banda mais íntimas e que ultrapassam a barreira dos negócios, acabo lembrando bons momentos que passamos juntos. Já falei aqui dos Paralamas no Rio de Janeiro, quando em um show do argentino Fito Paez, ficou registrada a primeira aparição de Herbert Vianna após o acidente. Momento histórico para o showbusiness nacional que o Opinião se fazia presente.
Ainda sobre a mesma banda, lembro-me com muito gosto aquele 1998. Era Fevereiro e juntamente com um dos meus sócios e com Totonho (hoje Antônio) Villeroy, fomos fazer um “advance” de produção na cidade de Sanary na Côte dÁzur, sul da França, pois naquele ano e no seguinte iríamos fazer um dos maiores festivais de música brasileira na Europa, mas isso é outro texto.
Antes do trabalho, resolvemos passar uns dias em Londres. Foi realmente muito divertido esses dias, com histórias que viraram música de Totonho e lucram até hoje belas risadas. Em algum momento antes da viajem falamos com um amigo que era o produtor dos Paralamas na época, que ao saber de nosso paradeiro fez um convite para irmos acompanhar um dia da mixagem do CD “9 luas”, na cidade de BOX, próximo a Londres, no Real World Studios, nada mais nada menos de propriedade de Peter Gabriel. Fomos.
O local era fantástico, uma antiga fazenda medieval, que foi conservada como no passado. As várias casinhas eram hoje os locais onde as bandas se hospedavam, além disso em uma grande casa ficava o estúdio principal e em outra, creio eu que deveria ser a “sede” da antiga fazenda, era um local comum, para refeições e aproximação dos grupos estrangeiros.
Na mesa grande todos estavam jantando quando aparece um senhor com um “hobby de chambre” e uma garrafa de vinho debaixo do braço. Mesmo em sua “casa” perguntou se poderia se juntar a nós. O silêncio foi mais alto que um sim em coro!
Nessa noite, estive a mesa com Peter Gabriel, Paralamas do Sucesso, Totonho Villeroy e meu sócio, Gabriel.
Paralamas do Sucesso, volta no dia 11 de Outubro de 2011 para tocar no Opiniao.
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Degustar às cegas! Um exercício de humildade.


Nota: Esse artigo foi escrito por mim em um site de crítica de vinhos na qual era um dos proprietários. O ano foi 2009. O artigo ainda muito atual.


Há duas semanas, em um dos grupos que participo, o tema foi: “Vinhos com análise descritiva, publicada por críticos.”, ou seja, tínhamos que ler o que havia sido encontrado no vinho em questão, com o objetivo primeiro de descobrir o vinho e após debater o assunto e a crítica.
Tudo certo, até que o “dono” da noite resolveu atender ao pedido da semana anterior feito por um confrade: colocar um vinho “pirata”, que seria um Lovara 1999. Ao iniciarmos a degustação, iniciou a leitura das características de seus vinhos, sempre omitindo os nomes. Fiquei tranqüilo, pois o nível estava em 90 pontos para cima. Dentre os vinhos um 96 pontos RP. Pensei comigo: “vou achar o Lovara fácil!”. Dito e feito, na cor e no nariz, grande parte do grupo já gritou: “É o vinho 3!”. Já que ao gosto de todos era o pior vinho, com uma cor mais acabada e um nariz de “pipa velha.” Os outros vinhos maravilhosos, tirando outro vinho que estava com um aroma de couro e coentro quase que insuportável, mas era sabido que ali estava um exemplar chileno característico e não um vinho gaúcho.
As notas estavam sendo computadas para definir a média, não vou me apegar a isso, mas as médias ficaram entre 85 e 90 pontos. Mais uma vez preciso salientar que para 5 dos seis participantes daquele dia o vinho 3 era o vinho gaúcho e o chileno era o Don Melchor 2003, pois nesse momento já havíamos chegado ao nome do vinho, pois o anfitrião pode ir fazendo perguntas durante a degustação que vão nos levando, devido a experiência aos vinhos.
Ao revelarmos os vinhos... Preciso dizer antes que acabei a noite sem conseguir comer a sobremesa de chocolate ao porto que estava acompanhada com de um Oremus Dry Tokaji, pois fiquei mal, ao ponto de ter que tomar um chá de boldo e losna in natura!
A ordem do último para o primeiro:
Quinto lugar: Chateau Pesquié – 2004
Quarto lugar: Pisano Arretxea – 2004
Terceiro lugar: Don Melchor – 2003
Segundo lugar: Tikal – 2006
Primeiro lugar: Lovara 1999 – Cabernet Sauvignon.

Fiquei com essa degustação martelando na minha cabeça.
Na semana seguinte o tema foi "países". Cada confrade saiu do encontro anterior com um país, eu era livre. Levei um Tormentas Premium. 
Antes das revelações, o anfitrião faz perguntas para facilitar a descobertas. O primeira detalhe é que ninguém chutou Brasil para nenhum do vinhos. 
As médias, com base na ficha da SBAV, ficaram todas dentro de 80-89 que significa MUITO BOM.

A ordem ficou o seguinte: 
Primeiro lugar - Vinho 3 - Média 89,66 
Segundo lugar - Vinho 5 - Média 87,60 
Terceiro lugar - Vinho 1 - Média 86,33 
Quarto lugar - Vinho 4 - Média 82,33 
Quinto lugar - Vinho 2 - Média 81,16

Quando revelei que o meu vinho era o Tormentas, alguns não conheciam e todos ficaram impressionados com a qualidade do vinho, ou melhor, a qualidade que chegou um vinho nacional.
Os vinhos: 
Vinho 1 - Alto Las Hormigas - RESERVA - 2006 (Argentina) 
Vinho 2 - Tormentas - Premium - 2007/2008 (Brasil) 
Vinho 3 - The Don - 1999 - Cabernet Sauvignon (Chile) 
Vinho 4 - Marques de Arienzo - reserva Especial - 2001 (Espanha) 
Vinho 5 - Quinta do Crasto - Touriga Nacional - 2006 (Portugal).

Ontem, dia 02 de Setembro, eu já havia definido que faria um “Boeuf Bourguignon” e a casta correta seria, a melhor de todas: Pinot Noir. Sem definir região, deixei livre, desde que a varietal estivesse de acordo com a determinação. Tudo sempre as cegas, os confrades foram chegando e “vestindo”seus vinhos com as capas escuras. Todos os vinhos com excelente qualidade, mas estava obvio, aos nossos narizes que haviam dois exemplares do “velho mundo” e três exemplares do “novo mundo”. Como anfitrião da noite, iniciei a fazer perguntas ao grupo. Fiquei tranqüilo, já que ao menos acertei os vinhos de cada “mundo”. Eis que surge uma voz: “Eu trouxe um vinho brasileiro!”. Não preciso dizer que a sala parou em um silêncio perturbador. Naquela bateria, não tinha nada com característica nacional. Parei de perguntar e pedi para abrir os vinhos, pois nada mais que eu perguntasse teria faria diferença, mediante a tal revelação.
A primeira coisa que me veio em mente foi um único nome. Antes explico: No Segundo Encontro dos Amigos do Notas de Degustação, aqui em Porto Alegre, um dos nossos leitores e assíduo participante do Fórum do site, me ligou e disse que iria levar na degustação de Borgonhas, um vinho pirata, que iria gerar um polêmica muito grande. Acho que ele até levou o vinho, mas não foi aberto por esquecimento. Hoje eu falo em alto e bom tom: QUE PENA! Pois tenho quase certeza que esse vinho estaria no meio dos grande vinhos que bebemos naquela noite. Estou falando do Salton Volpi – Pinot Noir – 2006. Sim esse vinho foi o impecável é implacável com seus concorrentes. As médias ficaram entre 84 pontos e 89 pontos e os vinhos foram:
Quinto lugar: J. Cacheux – Les Champs D’Agent – Bourgogne – 2003 - França
Quarto lugar: Francis Coppola – Diamont Collection – 2006 – Estados Unidos
Terceiro lugar: Enrique-Mendoza – Alicante - 2003 - Espanha
Segundo lugar: Bodegas NQN – Malma – Reserva - Patagônia – 2007 - Argentina
Primeiro lugar: Salton – Volpi – 2006 – Brasil

Confesso que relutei muito, antes de publicar esse texto, mas não tenho o direito de omitir informação aos nossos leitores, que podem conferir e retribuir com suas impressões sobre o texto e sobre o vinho, nos escrevendo ou debatendo com todos nós no Fórum privado do site.
Saio dessas três degustações cada vez mais convicto que degustar às cegas é um exercício de humildade.

Protestos irracionais! Protestos "caracu"!


Lembro muito bem, há algum tempo, nos finais de tarde quando ainda morava em um sítio em Viamão que ao me aproximar do trevo da RS 040 com a BR118 que os protestos contra o pagamento de pedágio da praça de Águas Claras fazia com que várias pessoas, incluindo esse que vos escreve, ficássemos horas esperando o engarrafamento que era causado pelo bloqueio do pedágio. Sempre me perguntava, o que eu tinha com tudo aquilo ali. Nunca entendi muito bem qualquer tipo de protesto contra alguma instituição que prejudique outras pessoas que nada tem haver com tal relacionamento. Ao invés dos manifestante elaborarem alguma ação que prejudicasse apenas a Praça de Pedágio, não! Eles tinha que prejudicar todo mundo. Ridículo. Isso é parecido com a greve dos Correios. Por que a greve não se torna algo inteligente como por exemplo bloquear o transito das correspondências relacionadas ao governo e a própria instituição? Por que as pessoas tem que passar por várias situações de incômodo e até constrangimento em prol de questões de outras pessoas? Esse é o tipo de protesto "caracu", normalmente o manifestante entra com apenas com a cara e os outros...
Mas tudo isso para falar da falta de profisisonalismo e ética do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, que estão em uma situação de greve e assembleia. As reclamações por um salário digno são válidas! O que não é válido é prejudicarem outras empresas. Neste caso colando seus cartazes nas ruas de Porto Alegre sobre a divulgação   ainda válida de outros. Pense, reflita!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Polícia para quem precisa? O que vai ser feito governador?


Quantas vezes eu me pergunto: Por que precisamos deixar algo de ruim acontecer para se manifestar? Sim, o arrastão na Cidade Baixa estava escrito que iria acontecer. Se formos analisar os fatos, temos uma grande concentração de gente no Parque Harmonia, comemorando (não sei o por quê) a Revolução Farroupilha. Lá estão as atenções da Segurança Pública do Estado. Estranho é que a Cidade Baixa gera impostos o ano inteiro e está sempre nas mãos dos flanelinhas, drogados, traficantes, arrombadores de carros e agora, assaltantes que invadem estabelecimentos com clientes, levando o terror às pessoas. Já a festa na lama que acontece uma vez por ano, recebe todo o conforto da segurança.
Não faço política, mas não tem como evitar a comparação da Segurança Pública na época do governo de Olívio Dutra, quando Bisol destruiu com seus conceitos de liberdade e direitos humanos a estrutura de polícia de nosso Estado, coincidências a parte, estamos hoje em um governo do PT e será que o Tarso vai fazer a mesma coisa? Se bem que o “senhor Detran” José Otávio Germano, também deixou sua herança. Não sei mais o que escrever sobre isso, mas vou continuar ao menos para dizer que estamos cada vez mais vulneráveis.
Concorda? Compartilhe.
Quer saber mais sobre o arrastão? Clique aqui.

Cuidado! Alex Atala pode influenciar você.


Sempre tive certa identificação com Atala, gosto do seu jeito irreverente de ser, além das coisas bárbaras que faz. Mas a questão da influência, repito mais uma vez, cuidado. Em recente visita a São Paulo, em um day-off,  sugeri ao meus sócios profissionais irmos jantar no D.O.M., falei que iria de qualquer jeito, pois assim como no meu trabalho os fãs idolatram seus ídolos e por questão de convivência com a situação não me emociono nem um pouco em estar perto de um artista do showbusiness mundial, muitas vezes sequer entendo tal frenezi, com certeza se começasse a falar quem era o Atala, quem era o D.O.M., quem era quem, passaria a ser mais um desses incompreendidos. Mas, por nada disso passei e fomos ao D.O.M. Foi tudo muito estranho, porque eu preparei a minha ida ao restaurante, como nos momentos do adolescente que esperou o mês inteiro, o dia da festa chegar. Chegamos, sem reserva e direto fomos acomodados, mas “somente no não fumantes, senhor!”. Pensei: era tudo o que eu queria. Começamos bem, chegamos em um dos TOP 50 do mundo sem reserva, sentamos de imediato e no espaço para não fumantes. Tudo perfeito, tão perfeito que a proposta inicial de ir para a “balada”, foi finalizada por um: “o que deveríamos fazer para ser melhor do que passamos?! Vamos para o hotel.” Mais uma vez pensei: era o que eu faria igual!
Mas tudo isso para dizer que fiquei com muita vontade de fazer todos os pratos, experimentar ser Atala por um dia. No final de semana que passou, estou em uma livraria e fico cara-a-cara com os “livros amarelos” dele. Obviamente sempre soube da existência, mas com a correria profissional, nunca paro para comprar nada, a não ser vinho, mesmo assim agora tenho ligado para as lojas, dou o valor e quantas garrafas estou pensando e elas me enviam, pois preciso experimentar tudo que posso para ser de fato um conhecedor, mas de volta à livraria, pedi para o atendente abrir e quando vi que todos aqueles pratos que queria estavam ali em detalhes, comprei. Só que comprar o livro, CUIDADO, gera uma outra ansiedade: comprar ingredientes. Não é pelo simples fato de ir comprar, mas sim de encontrar. Para quem mora em São Paulo ou Rio, não deve entender muito bem o que estou falando, mas Porto Alegre é um cidade grande com traços interioranos. 
Hoje fui ao Mercado Público e já digo que descobri (Ovo de Colombo), o meu Shopping Center preferido, ele mesmo, sem ar-condicionado, sem estacionamento, com bastante povo na volta, povo mesmo, suor e odor, mas Brasil. O Mercado Público de Porto Alegre é um grande cruzamento, ou como chamamos aqui de “cruzeiro”, inclusive os afro-religiosos daqui contam uma lenda que existe um “assentamento” de um deus do panteão africano dentro do mercado. Assentamento é uma espécie de trabalho sagrado feito na época pelos escravos a pedido dos grandes senhores para que Bará, nome desse deus, trouxesse prosperidade aos negócios. Que história brasileira, que história D.O.M! Olhem, se Bará trouxe ou não para eles eu não sei, mas pra mim sim! No meio desse cruzamento miro para uma fruteira da esquina e avisto um grande pedaço de meio-metro de palmito pupunha. Comecei bem, comprei o palmito, aproveitei fui na peixaria e comprei um lindo lombo de atum fresco, fui na loja de especiarias e comprei gergelim preto, aproveitei e comprei alguns Porccini, favas de baunilha e amêndoas em lascas. A baunilha e o Porccini, não fazem parte da receita que estava pensando de imediato, enfim, já estava com o atum fresco, com o palmito pupunha (que jamais pensei encontrar em Porto Alegre), cogumelos, mel e gengibre tenho em casa, capim-santo e manjericão tenho muito plantado, vinho tem por tudo...Bem, jantar está completo e não vou precisar tapear nenhum ingrediente. Pensei logo em alterar a sobremesa e trocar o manjericão por alfazemas, mas isso vou deixar pra próxima, assim como não vou dizer que receita fazei, pois vocês tem obrigação de ter esse livro.

domingo, 18 de setembro de 2011

Porto Alegre: A Sucupira dos Pampas


Pois é! Cada dia que passa eu me convenço mais que gosto não se discute, mas mal gosto deve ser discutido sim. Não é possível tolerar algumas coisas. Ontem o show do Gotan Project em Porto Alegre estava vazio e dois dias depois a cidade recebe o Mc Catra e com certeza vai lotar o mesmo local. Não existe argumento nesse mundo que vai me convencer tecnicamente que a musica de tal “artista” é boa. Posso dizer que é algo muito ruim, principalmente quando ele vem acompanhado com as "mulheres frutas" da estação.
Um amigo ontem falou pouco, mas disse tudo: “Porto Alegre é a Sucupira da vida real”, uma cidade no meio do nada que se acha a coisa mais importante do mundo, porém na hora de provar o fato não tem "café no bule".
Precisamos refletir mais sobre essas atitudes e sinais que o mundo está cada vez mais nos mostrando.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ronaldinho Gaúcho, tem uma arena de gladiadores ou uma casa de show?


Já sei que as desculpas vão ser assim: “Nós não compactuamos com essas atitudes.”, “Nós vamos punir os responsáveis.”. Não, não e não. Está tudo errado. Os responsáveis tem nome e sobrenome. Os responsáveis neste caso, são os proprietários da casa noturna que tem nome e endereço, que por sinal a imprensa está aparentemente abafando o caso. 
Ter uma casa noturna, não é diversão e sim um negócio muito sério onde pessoas circulam e muitas vezes alcoolizadas. Por esses motivos os adminitradores e proprietário devem estar sempre preparados e preparando seus funcionários, mesmo que terceirizados para tratar com o publico, seja qual for o estado que ele estiver.
Pelo visto isso não ocorre na Planet Music Hall, casa de show da familia Assis Moreira, cujo seu sócio mais famoso é o Ronaldinho Gaúcho. Ovela não é pra mato meus amigos, muito menos o dinheiro pode fazer qualquer coisa. Público em qualquer situação deve ser tratado como gente e não ser espancado assim de forma tão estúpida. Assumam suas responsabilidades e que o Ministério Público resolva a situação com mão de ferro e não fazendo as vistas grossas que a imprensa está fazendo.


Acha isso um absurdo? Compartilhe o texto nas redes sociais.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A cara de pau do ECAD sempre passa dos limites

Realmente as vezes fico completamente desacreditado na possibilidade de bom senso dos administradores de instituições. A empresa que sou sócio, colabora há alguns anos com o Set Universitário da FAMECOS/ PUCRS. Para quem não sabe o Set é uma grande celebração da comunicação, com amostras, debates e palestras. Obviamente, onde estão os “criativos” existe música. Onde existe música, existe ECAD cobrando. Mas por favor senhores administradores do ECAD, querer taxar com suas cobranças inexplicáveis, as músicas em um evento universitário e gratuíto é no mínimo um desserviço  e um desestímulo à educação de nosso país. Parabéns ECAD pela falta de “tato” e flexibilidade.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os Paralamas do Sucesso vão voltar tocar na capital

Fazer produção de shows é um desafio diário, principalmente no início de carreira quando todos os shows são metas à serem atingidas. Lembro bem por volta de 1996, quando nosso objetivo era fazer um show dos “Os Paralamas do Sucesso”. Eles estavam na mídia e seu disco “Vamo bate lata” estava beirando as 900 mil cópias. Fizemos naquele ano aproximadamente 20 shows. Já se foram alguns anos e muitos artistas com maior expressão já trabalhei e produzi, porém a energia dessa galera não têm explicação. Trabalhar com os PDS é uma gratificação profissional, estar dentre seus produtores amigos é recompensa. Não tenho muito mais o que falar dessa turma! Ah, tenho sim: Um fato importante e marcante na música nacional, quando nós da Opinião Produtora estávamos produzindo o show do argentino Fito Paez no Canecão na cidade do Rio de Janeiro. Esse show ficou marcado como a primeira vez que o Herbert Vianna subiu ao palco após o grave acidente que sofreu. Ele emocionou o Fito, o público presente, o público que assistiu pela televisão e também, esse produtor aqui. Senti uma sensação muito diferente, uma mistura de orgulho, felicidade e recompensa, sim, estava ali, naquele palco no momento que a história do showbusiness nacional estava fixando na memória de todos a superação de um artista e da boa música.
Os Paralamas do Sucesso irão tocar no Bar Opinião em Porto Alegre, no dia 11 de Outubro de 2011. Será uma celebração aos 25 anos do disco "Selvagem". Vai perder?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Marco Danielle: Atormentando muitos com o melhor vinho nacional.

Para quem não conhece, Marco Danielle é um artista. Ele faz vinho, só que ao contrario da maioria dos brasileiros que fazem o mesmo, ele faz muito bem. Steven Spurrier, do “O Julgamento de Paris” escreveu sobre o seu vinho, o seguinte: “Tormentas Premium 2006: Cor de negro rubi-aveludado; visual rico e luxuriante, com densas pernas  nas paredes da taça. No nariz, finas frutas de bosque maduras e concentradas, dominando cerejas negras combinadas com certa terrosidade natural. No palato, há uma excelente concentração de uvas muito maduras e um soberbo equilíbrio com a acidez natural. Grande densidade geral e pureza de fruta dominada por cerejas negras. Um vinho vivaz, com potência e elegância. Um vinho refinado, feito com evidente paixão e insistência na qualidade.”


Ontem, nas Redes Socias, após comentar algo em um post de Danielle, ele me emocionou escrevendo isso:


“Rodrigo, o importante é que você sobreviveu. No tempo da Inquisição, seria queimado vivo.
Explico:
Para quem não sabe, apresento Rodrigo e Augusto, críticos/fundadores do site "Notas de Degustação", que fez grande sucesso por não depender de anunciantes, podendo, portanto, dizer a verdade sobre o mundo do vinho. O site conquistou um público imenso de enófilos fartos da manipulação comercial da maioria das revistas. Infelizmente o "Notas" acabou, mas deixou seu legado e abriu caminho para muitos blogs independentes que hoje oferecem uma referência mais credível sobre vinhos.
Ao contrário de muitos repórteres badalados comprados por anunciantes, capazes de dizer qualquer coisa depois de um porre de luxo, a dupla do Notas tratou de colocar o vinho em seu devido lugar: no escuro, onde todos são iguais perante Deus. Essa foi a regra. Como resultado, avaliaram às cegas grandes vinhos franceses e italianos, de marcas consagradas, lado a lado com vinhos marginais de pequenos produtores obscuros - entre eles os meus. Como resultado dessas comparações imparciais, concluíram que vinhos de qualquer parte, se feitos com esmero, terão traços em comum com os grandes vinhos do mundo. Obviamente, os ataques não tardaram. 
A dupla do Notas garimpou e trouxe à luz o trabalho de pequenos produtores artesanais da Serra Gaúcha, cujos vinhos estavam em nível bem acima da oferta comercial do mercado, mas que jamais seriam divulgados por não corresponderem aos interesses da imprensa especializada.
Frente ao desgaste dos ataques, o Notas acabou. Boa parte dos produtores artesanais também desistiu, face ao desdém dos formadores de opinião e a falta de incentivo do governo - incapaz de ver no vinho de terroir a expressão cultural de um povo.
Apesar de tudo, decidi continuar. Persisti. Desde o começo sabia que um grande vinho é um quilo e meio de uvas cultivadas com zelo e vinificadas com paixão, não importa onde no mundo. Hoje, para cada crítico brasileiro que ataca os preços dos meus vinhos, dois críticos estrangeiros elogiam sua qualidade. Isso me encoraja a seguir em frente.
Voltando ao tema da Inquisição, houve uma era que os sábios eram queimados vivos por dizer a verdade, já que a verdade contrariava os dogmas da Santa Igreja Católica. A Idade Média mergulhou a medicina nas trevas proibindo a dissecação de cadáveres, em nome da ética religiosa. Gênios assassinados e milhões de vidas perdidas, em séculos de atraso. Foi necessário esperar o Renascimento para que a ciência e a verdade pudessem voltar a iluminar o mundo, retomando o ideal das grandes civilizações clássicas.
500 anos após Copérnico e Giordano Bruno a verdade segue perseguida, sempre que representa uma ameaça aos interesses do establishment - seja a Igreja medieval; seja o poder econômico atual. 
Vocês, do Notas, abordaram o vinho de forma diferente, um pouco como Galileu abordou o céu, ou Copérnico provou que não somos o centro do Universo: através da observação imparcial. Numa degustação às cegas, os dogmas dos inquisidores do vinho caem por terra mais rápido que o geocentrismo da Igreja caiu sob o telescópio de Galileu.
Portanto, caro Rodrigo, sinta-se na vanguarda da História por ter defendido que no Brasil podemos fazer grandes vinhos. E se os inquisidores te levarem à fogueira, antes de te cortarem a língua para silenciar as heresias (a exemplo do que fizeram com Giordano Bruno), reaja como ele e profira tua última frase:
"Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam" 
("Talvez sintam maior temor ao pronunciar sua sentença do que eu ao ouvi-la").”




Para quem quiser saber mais sobre esse artista, acesse o site e tome seu vinho: http://www.tormentas.com.br

Revolução Farroupilha: Perdemos. Assinamos um empate. Comemoramos como vitória.

Nunca esqueço uma vez em sala de aula, lá pelos anos 80, levantei o braço e perguntei com a maior inocência: “Professora, qual foi o dia exato da nossa vitória na Revolução Farroupilha?”. Sabem o que aconteceu? Ela me mandou pra rua da sala, pois acreditou que eu estava, como sempre, ironizando os fatos. Sim, faz tempo que a “iconoclastia” está presente na minha vida, porém desta vez estava com uma dúvida.
Obviamente, dias depois entendi que não havia uma resposta, pois não houve vitória. Sem dúvidas cheguei a conclusão que comemoramos o fato de um bando de desordeiros que queriam, com forças de armas resolver a situação, perderam, mesmo assim comemoramos o “orgulho gaúcho”. Sinceramente tenho que rir, tamanha estupidez.
Certa vez, acompanhando uma conversa, entre um assessor político do mais alto escalão do governo e um pretendente a trabalhar na comunicação da campanha política que estava por vir. O pretendente narrou uma série de campanhas que ele trabalhou. O assessor, como num míssel “Tomahawk Cruise”, lascou: “Agora me fale de suas vitórias, pois suas derrotas eu já sei.”, obviamente a pessoa não foi contratada. Isso é mais ou menos o que acontece nas “comemorações” das derrotas e massacres do 20 de Setembro.
Quase que como uma, repetição dos fatos, temos um bando de pessoas que ficam acampadas em meio a lama e fumaça, bebendo e comendo no centro de Porto Alegre, durante vários dias, sem fazer nada, além de correr riscos com a sua vida, pois a beberagem altera o humor e “gaúcho bom é gaúcho brabo”, logo uma pequena discussão invariavelmente acaba em esfaqueamento. Com tamanha violência, obviamente, a Segurança Pública precisa estar voltada para o acampamento. Sabem o que acontece? Os comuns, dentre eles, eu estou inserido ficam com menos policiamento nas ruas, além claro de outras tantas situações desagradáveis.
Por último, parece que estão reivindicando a proibição de transito de seus cavalos, nas ruas centrais de Porto Alegre... Menos....Bem menos...


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Homessexualismo: Opção sexual ou confronto social?

As vezes fico completamente chocado com algumas inversões de valores. Não sou contra nenhuma opção sexual, cultos religiosos, opções políticas, na realidade acredito na livre escolha e obviamente o respeito à essas escolhas. Porém o respeito em qualquer uma das situações acima deve prevalecer, mas esse “respeito” não pode ser unilateral. Normalmente os homossexuais, os religiosos, os políticos pedem respeito. A pergunta é simples: A pessoas se fazem respeitar?
A opção sexual deve ser respeitada, mas o comportamento social deve ter um limite. Esse limite vai obviamente até começar a agredir o outro. Não posso passar pela Rua Lima e Silva, na Cidade Baixa e ver jovens do mesmo sexo ou de sexo oposto praticando sexo oral na rua, com a maior vontade de mostrar que podem fazer porque são livres. Isso não é desejo sexual ou opção sexual mas sim algo que está beirando ao caos.  Estão confundindo liberdade com libertinagem. Como respeitar isso? Não existe a menor possibilidade. Mas ao ensaiar um combate à essas atitudes, vamos ser tratados como homofóbicos! Não, não sou homofóbico, sou apenas sensato.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Saúde pela saúde e a volta da CPMF


Eu não sei onde vamos parar. Somos burros de carga para servir os governo. Os impostos já absurdos estão prestes a receber mais um companheiro. Com a maior cara de pau, Dilma Rousseff mais uma vez “lava as mãos”, alias vamos combinar que do governo passado o “nunca na história desse país”, foi trocado pela assepcia extrema da atual presidente, pois ela vem lavando as mãos pra tudo! Basta ver a disputa de vagas do TCU, o caso do italiano Battisti, além da questão da homofobia. Acredito que ela deva parar de lavar as mãos e passar um pouquinho de óleo de peroba no rosto. Ainda mais depois que volta a cogitar um novo imposto para saúde, nos moldes da CPMF.

Haja saúde! Nossa, é claro!

Feliz Páscoa. Com muitos ovos e lebres...


Cultuar e acreditar em algo, ter alguma religião é muito interessante, não falo isso pelo fanatismo, coisa que abomino, mas sim pela questão cultural e histórica. As coisas que mais me fascinam nas religiões é exatamente a origem de rituais e datas. 
Não tenho restrição à nenhuma religião, tenho restrições à ignorância que a fé pode impor. Quando afirmo que a Páscoa, não é uma celebração cristã, não estou em hipótese alguma desmerecendo a fé dos católicos e sim querendo fortalecer ao menos historicamente a fé das pessoas. Acreditar na Páscoa como ressureição do Cristo, ótimo, mas com um entendimento que o culto foi transformado. Simples assim, isso não desmerece em nada a “subida” do senhor cristão aos céus, apenas amplia o ato mitológico. 

Reproduzo esse belo artigo:
Caminhando ao Equinócio
Equinócio: A palavra equinócio vem do latim e significa “noites iguais”. Os equinócios acontecem em março e setembro, as duas ocasiões em que o dia e a noite tem iguais durações.
Sabat Ostara - Equinócio de Primavera
23 de setembro no HS/21 de março no HN
Dia e a noite se fazem iguais, gerando um ponto energético, refletido em uma data de equilíbrio e reflexão. Os dias escuros se vão, e a terra esta pronta para ser plantada. É quando Céu e Terra se apaixonam. A semente da vida é despertada no ventre da Grande Mãe Natureza, revigorada e cheia de alegria esbanja juventude e o Grande Deus Solar é devidamente armado para sair em sua viagem pelo mundo e reconquistá-lo, trazendo o verão e transformando seu Reino em luz.
O Sabat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das Árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da primavera e o início da vida na Terra. Nesse dia sagrado, as bruxas ascendem fogueiras ao nascer do sol, festejam com alegria, tocam seus sinos e decoram ovos cozidos – um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade Eostre.
Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabat são Eostre (a Deusa saxônica da Fertilidade), Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Ainda hoje os pintamos com vários símbolos mágicos, os lançamos ao fogo ou enterramos como oferenda à Deusa. Em certas partes do mundo, na antiguidade os ovos eram pintados no Equinócio da primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizandos em rituais para honrar o Deus Sol. Já a lebre é o símbolo da Deusa Ostara, em varias representações pagãs deste festival, destacam-se pinturas e estátuas das Deusas, com lebres aos seus pés, ovos em uma das mãos e símbolos primaveris.
Como a maioria dos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês “Easter”, nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média. Tiraram a imagem feminina que unia fertilidade, reprodução e fecundidade, ficaram os ovos e a lebre, e a energia foi transformada em ressurreição.
Para se sintonizar melhor:
Até hoje, baseando-se no calendário do Hemisfério Norte, o domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo o primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase “fértil da Mãe Natureza”, atravessando a estação.)  
Estamos no Hemisfério Sul certo? Ok, este é o nosso momento! Momento de engravidar com a Terra, gerar sementes fartas e abundantes, gerar projetos, destinos, selecionar novas sementes as nossas vidas. Entramos em Setembro, caminhamos ao Equinócio e a Grande Mãe Natureza esta fertilizando suas ações. Sementes agora, frutos do amanhã!  Uma boa Colheita, dependerá exclusivamente de você!
Feliz Ostara!!!
Luciana Machado





No blog da Luciana, existem sempre muitos esclarecimentos históricos e culturais como esse. Clique  Bruxa Luciana

Até quando vamos agüentar a corja que está no poder?


A indignação só aumenta. Mas até quando vai ficar apenas em indignação e essa situação se transformar em manifestação. Hoje pela manhã em seu comentário final, Ricardo Boechat na Band News FM, lembra que para outras coisas o brasileiro leva milhares e milhares de pessoas para as ruas. Citou exemplos de cultos religiosos que levam 3 milhões de pessoas, caminhadas de orgulho de opção sexual e ainda passeatas a favor da liberação de drogas, e falando em drogas quando que vai haver um movimento sério e de repúdio à classe política do nosso país? Nada contra as manifestações citadas, mas por que não se faz algo para tirar os politicos do poder? Político tem que ter medo do eleitor, na realidade eles hoje nem estão para a opinião pública, lembram da afirmação  deputado federal Sérgio Moraes? Sim, essa é a realidade, não ligam para nós. Mas tem que ligar e temer nossas reações.