segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Porto Alegre: Eu curto, mas "ela" não cuida do meu bolso


Toda vez que algum governo lança uma campanha eu fico atento e me pergunto qual o objetivo da mesma, se educar, se promover ou arrecadar. Normalmente fica sempre na última opção. Obviamente que em Porto Alegre não seria diferente. Várias são as campanhas, claro que todas, em um primeiro momento preocupadas com a cidade e com o bem-estar de seus moradores. Sim, também são.
A primeira que me lembro é a da faixa de segurança, foi ótima, para gastar dinheiro com publicidade e tinta para pintar algumas ruas. Nossas faixas de segurança são próximas demais das esquinas, os carros que param bruscamente correm o risco de causar acidentes. As pessoas que levantam a mão e atravessam correm o risco de serem atropeladas, tudo por uma campanha politicamente correta. O pior não é isso, o pior na realidade está na EPTC, que teria como objetivo de educar, mas o bom mesmo é punir. Bom para os cofres municipais. Um amigo da imprensa conta uma historia que aconteceu com ele dia desses, foi parado em um blitz e foi comunicado que seria multado, pois sua sinaleira traseira estava queimada. Qual pessoa nesse mundo que olha a sinaleira do carro diariamente antes de sair de casa? Não existe, é utopia. O correto seria notificar e dar um prazo para pessoa ir até algum local para mostrar que foi feita a manutenção. Educar e não multar. Nessa mesma linha surgiram os “containers” de lixo. Qual preparação a cidade teve para receber esse equipamento? Talvez alguns dias, no máximo. Será que o objetivo não era exatamente o que aconteceu semana passada? Sabem o que aconteceu? As pessoas por não receberem a “educação” correta estão usando de forma incorreta os coletores de lixo. Solução imediata: multa.
Para finalizar temos a polêmica da proibição de fumar em ambientes públicos. Em uma ação digna de 1964 fica proibido fumar em ambientes públicos, sem considerar o fato que as pessoas também tem o direito de fumar. Claro que não possuem o direito de fazer outras pessoas fumarem passivamente, mas o seu direito de fumar deve ser garantido e ter um espaço reservado para isso. Até aqui tudo certo, porém alguns locais na Cidade Baixa por não investirem em espaços, utilizam o passeio público como suas áreas externas, delimitando lotes nas áreas públicas em posse digna do MST. Essas pessoas largam sujeira no chão e ocupam vagas de automoveis, além de pouparem o dinheiro dos “empresários”. Os que fazem o correto, recebem fiscalizações que são legítimas caças para multar o empresário correto. Pense. Reflita.

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