quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Fora do Eixo e o Menino Mogli

Toda a vez que eu vejo alguém defendendo com unhas e dentes alguma coisa, seja esta uma teoria, filosofia, projetos ou afins, eu observo com um olhar mais atento, para entender o verdadeiro significado de tal voracidade. Há tempos, o tema principal nas " time lines" da cultura nacional é o Fora do Eixo. Hoje comecei a entender algumas coisas, após ver o vídeos do arrogante "Menino Mogli Caipira", Pablo Capille, presidente, ou melhor, líder do grupo Fora do Eixo, que na realidade não querem ficar fora da mamata. Acredito sim, que toda essa fumaça está sendo feita, contra as bandas e festivais comerciais, para não alarmar o governo, que nosso país não precisa aplicar nosso dinheiro nesse tipo de coisa. Pois eventos musicais comerciais andam, bem ou mal sozinhos, nosso país precisa sim aplicar o dinheiro que vai para os bolsos da cultura Fora do Eixo, em coisas mais importantes como saúde, alimentação e educação, e não me vejam dizer que a cultura é uma maneira de educar, não essa cultura que eles levantam a bandeira, esse dinheiro só tem financiando a vagabundagem de um grupo.

Clique e assista parte do vídeo e o comportamento desse cidadão.


2 comentários:

  1. Esse ai é um dissimulado sem vergonha na cara bancando uma de esquerda em festa. Da uma inchada pra ele capinar e tu vai ver só...muito papinho de contra cultura, neo radical anticomercial...vai trabalhar!!

    ResponderExcluir
  2. Concordo com tudo o que ele disse sobre a funcionalidade e relevância de alguns festivais brasileiros; não lançam nada de novo e colocam bandas ''veteranas'' como atração principal. Tentamos mais de 4 anos tocar no Abril pro Rock (com a ULTRAMEN) e até pagaríamos as nossas passagens para Recife. Sempre tivemos um não como resposta. Sobre aplicar dinheiro na cultura, acho que é necessário sim. Os festivais que andam sozinhos (comerciais) são reféns de rádios JABACULENTAS ou patrocinadas por gravadoras (MULTINACIONAIS) e canais de televisão. Os mesmos que desprezam a cultura independente. Não conheço pessoalmente os caras do fora do eixo e nunca toquei em projetos deles, mas achei corajoso o discurso dele. Dizer que um coletivo que agitou mais de 1000 (MIL) shows em 2011 é VAGABUNDAGEM soa como ingenuidade ou falta de informação. Abrazo. T

    ResponderExcluir